Atualmente, cresce a tendência de se incorporar as dimensões espiritual e filosófica na assistência à saúde. Para os autores, os pacientes devem ser entendidos na sua totalidade como pessoas e não simplesmente como exemplos isolados de doenças(6-7). Ainda assim, mesmo entendendo a importância oração da arquitetura religiosa em nível político e social, é necessário considerar que o modo como concebemos um espaço sagrado interfere nas percepções e experiências das pessoas. Portanto, o material (edificação, ambientes, objetos) e imaterial (manifestações de fé) devem sempre andar juntos.
Assine nossa newsletter para ficar por dentro das novidades de arquitetura e design no Brasil e no mundo. Como resultado das diferentes visões de mundo apresentadas por católicos e ortodoxos, é possível verificar algumas mudanças na decoração e concepção de seus templos. As igrejas ortodoxas, a exemplo da Basílica de Santa Sofia e Catedral de São Basílio (Rússia), foram construídas sob várias influências. Diferentemente dos seguidores do catolicismo, os evangélicos não têm muitas referências arquitetônicas antigas. Por isso, apostam na funcionalidade e nos recursos empregados em grandes teatros para conceber suas igrejas.
Os dados permitiram a construção de categorias que relacionam religião, doença e morte na história de vida da família. Em linhas gerais, mostra que o benefício da religião e espiritualidade nestas experiências depende da interação de fatores que compõem o contexto do evento da doença. O estudo científico da religião é, atualmente, realizado por várias disciplinas das ciências sociais e humanas. A história das religiões, nascida na segunda metade do século XIX, estuda a religião recorrendo aos métodos da investigação histórica. Ela estuda o contexto cultural e político em que determinada tradição religiosa emergiu.
Religião
São os pressupostos subjacentes ou condicionais, ou seja, um conjunto de regras, atitudes ou suposições. Podem ser mais facilmente identificadas através de afirmações do tipo “se… então” ou “deveria”. Elas norteiam os comportamentos do sujeito, são muito imperativas e estão diretamente ligadas as crenças centrais. A crença implica pensamento, um certo distanciamento entre o sujeito e o objecto – daí o «ver para crer» – ao passo que o conhecimento pleno é a pura adesão do sujeito ao objecto, acto no qual a crença se dissipa. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais.
Conservadorismo – principais pensadores: Combate às ideias iluministas
A seleção das famílias que fizeram parte da colônia foi baseada no critério de já terem vivenciado a experiência de doença e morte de algum familiar, independente da religião. A primeira família selecionada, respeitando esse critério, era conhecida de uma das pesquisadoras e, por meio de sua indicação, a experiência de outra família foi acessada. Na medida em que uma família era entrevistada, pedia-se a indicação de outra família que havia passado pela experiência de doença e morte e, desta forma, uma rede começou a ser formada. A história oral é considerada o foco central do estudo e os depoimentos o ponto central das análises.
Quem foi que inventou a religião?
Esta é a maior religião do mundo, com mais de 2 bilhões e 100 milhões de seguidores. Ela é respeitada na Europa, América do Norte, América do Sul, Oceania e partes da África. As maiores divisões do cristianismo são o catolicismo e o protestantismo, que inclui as igrejas evangélicas. Se olharmos para trás, veremos que as religiões acompanham a história da humanidade há muito tempo. Elas se baseiam em rituais praticados individualmente ou em grupo e na crença numa força maior, para a qual são dedicados sentimentos de amor, confiança ou respeito.
Este estudo teve como objetivos identificar temas predominantes sobre religião, doença e morte nas histórias de vida de famílias e examinar a relação entre as crenças religiosas, doença e morte na narrativa de famílias que conviveram com um familiar doente. Utilizamos como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico a História Oral. Participaram do estudo dezessete famílias de nove religiões diferentes que vivenciaram a experiência de doença e morte de algum familiar. Por meio da análise dos dados, foi possível compreender que a religiosidade é parte relevante da vida de muitas famílias e não pode ser negligenciada no contexto da doença.
Um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente explicando a vida após a morte ou a origem do Universo. Assim, como um fenômeno inerente à cultura humana, as religiões se configuram como conjunto de sistemas culturais e crenças. Para promover a compreensão mútua, reforçando assim o diálogo intercultural. Ser humano na Criação, como protetores e vigilantes responsáveis, como uma das muitas espécies na natureza, com uma responsabilidade sagrada de proteger, desenvolver e alimentar toda a vida na terra, como servo de Deus. Trabalho, sem discriminação, e que os indivíduos não devem ser indevidamente impedido de agir de acordo com os ditames de suas convicções religiosas. No caso de adultos, o oficiante dirigirá palavras ao batizando, para conferir sua confissão de fé e o seu credo, antes de prosseguir com o ritual de aspersão ou mergulho água.
Todas são manifestações da fé dos indivíduos e sua relação com a ou as divindades fundamentais. Em geral, as bases das religiões estão em textos considerados sagrados. As crenças partem da infância, inspiradas pelo modo em que os pais e pessoas próximas vivem, como a educação é apresentada ao indivíduo, como é o funcionamento da escola e como o convívio social é estabelecido, nas suas diversas interfaces.